Conheça as 10 melhores edições do Oscar e seus vencedores

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This article is written by a student writer from the Her Campus at Casper Libero chapter.

O Oscar, também conhecido como Prêmios da Academia, surgiu em 1929 e é a mais renomada premiação de cinema. Concedida pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, o evento ocorre anualmente para premiar os profissionais da indústria em diversas categorias.

As melhores edições do Oscar tendem a vir de momentos históricos, grandes performances e filmes que deixaram um legado duradouro. 

10. Tudo em o todo lugar ao mesmo tempo – 95ª Edição, 2023

Aqui se classifica o mais recente da lista, em 2023. Uma edição muito especial do Oscar, com uma variedade espetacular de filmes indicados. A 95ª cerimônia foi marcada pela ‘limpa” de prêmios que o filme Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo fez. Tanto a crítica quanto o público não esconderam que este era o favorito para vencer como “Melhor Filme”. O longa de Daniel Kwan e Daniel Scheinert tem direções e roteiros totalmente originais, explorando temas como relações familiares, memórias e o processo de luto, enquanto os membros da família lidam com suas próprias questões pessoais.

Também foi com este filme que a famosa “scream queen”, Jamie Lee, conquistou sua primeira estatueta da Academia com seu papel de coadjuvante. Embora a atriz não fosse nem de perto a favorita para ganhar a categoria naquele ano, seu discurso emocionante tornou sua vitória merecida. A rainha do grito sempre deu o seu melhor nas telas e sua atuação sempre foi subestimada por estar relacionada a filmes de horror. Outro discurso tocante, foi o de Michelle Yeoh, que se tornou a primeira mulher asiática a vencer como Melhor Atriz.

9. Casablanca – 16ª Edição, 1944 

Na época, a cerimônia do Oscar era realizada de forma mais simples e formal em comparação com os eventos atuais, com menos foco em entretenimento. Em 1944, o mundo estava no auge da Segunda Guerra Mundial, então havia momentos de reflexão e solidariedade com os esforços de guerra em andamento.

No entanto, o Oscar continuava sendo um momento importante para a indústria cinematográfica. A vitória de Casablanca, uma história de amor condenada, foi sem dúvida um destaque memorável dessa noite. Apresentando algumas das maiores estrelas de cinema da época em seus auges, o clássico ‘hollywoodiano’ ficou marcado e é amado por muitos até hoje. 

8. La La Land! Ah não, Moonlight! – 89ª Edição, 2017

A cerimônia começou com o apresentador Jimmy Kimmel trazendo seu carisma e humor afiado à apresentação do Oscar de 2017. A edição contou com momentos incríveis, como a performance de abertura de Justin Timberlake e a emocionante apresentação de Viola Davis, que levou o prêmio de “Melhor Atriz Coadjuvante” por Fences.

Quanto aos filmes e prêmios que estavam concorrendo, foi uma competição acirrada! La La Land e Moonlight foram os destaques da noite, competindo em várias categorias importantes. La La Land, dirigido por Damien Chazelle, conquistou 14 indicações, incluindo “Melhor Filme”, “Melhor Diretor” e “Melhor Ator” para Ryan Gosling e “Melhor Atriz” para Emma Stone, que levou o prêmio. Por outro lado, Moonlight, dirigido por Barry Jenkins, recebeu elogios da crítica e do público por sua forte narrativa e atuações incríveis, especialmente de Mahershala Ali e Naomie Harris.

Mas, ocorreu o momento mais dramático da noite… a confusão na entrega do prêmio de Melhor Filme. Você não vai acreditar, mas os atores Warren Beatty e Faye Dunaway, conhecidos por interpretar Bonnie e Clyde em 1967, anunciaram La La Land como vencedor, quando na verdade o ganhador era Moonlight! Foi uma daquelas cenas inesquecíveis para o mundo do entretenimento, chegando a virar meme. 

7. Parasita – 92ª Edição, 2020

A vitória de Parasita em 2020 foi muito significativa para o cinema sul-coreano e para o próprio Oscar, pois depois de 91 edições só premiando filmes em inglês, Parasita foi o primeiro de língua estrangeira a vencer a categoria principal. O filme dirigido por Bong Joon-ho conquistou quatro prêmios da Academia, incluindo “Melhor Filme”, “Melhor Diretor”, “Melhor Roteiro Original” e “Melhor Filme Internacional”.

O longa, que retrata o sistema de classes da coreia do sul, teve sua vitória não apenas comemorada pela indústria cinematográfica, mas também pelo público em geral, já que possuía uma unanimidade na torcida.

A cerimônia em si foi marcada por uma série de performances memoráveis e discursos emocionantes. Uma das apresentações de destaque foi a de “Lose Yourself”, de Eminem, que surpreendeu a plateia e trouxe uma energia mega animada. Além disso, houve momentos tocantes, como o tributo a Kobe Bryant, que faleceu tragicamente pouco antes da cerimônia.

6. Ben-Hur – 32ª Edição, 1960

Não dá para citar os maiores do Oscar sem falar do grande vencedor de 1960, Ben-Hur. Dirigido por William Wyler, Ben-Hur é um épico cinematográfico que recebeu um total de 12 indicações, levando 11 delas, incluindo “Melhor Filme”, “Melhor Diretor”, “Melhor Ator” para Charlton Heston e uma série de prêmios técnicos, como “Melhor Fotografia” e “Melhor Direção de Arte”. 

O filme é lembrado não apenas por suas impressionantes habilidades técnicas e visuais, mas também por suas cenas grandiosas de ação, como a famosa corrida de bigas, e por seu retrato épico do conflito entre os ideais de liberdade e justiça de Ben-Hur e a opressão do Império Romano. Sua vitória no Oscar consolidou seu lugar na história do cinema como um dos filmes mais influentes e premiados de todos os tempos.

5. O Silêncio dos Inocentes – 64ª Edição, 1992

O Silêncio dos Inocentes foi o grande vencedor do Oscar em 1992, uma vitória atípica, já que o gênero de terror é, quase sempre, menosprezado pela Academia.

O filme dirigido por Jonathan Demme foi um marco gigante na premiação e no cinema, sendo o terceiro filme na história a ganhar as principais categorias do Oscar, conhecidas como “Big 5”: “Melhor Filme”, “Melhor Diretor”, “Melhor Ator” (para Anthony Hopkins), “Melhor Atriz” (para Jodie Foster) e “Melhor Roteiro Adaptado”.

Ao ganharem o Oscar de melhor ator e atriz, Anthony Hopkins e Jodie Foster, entregaram discursos inesquecíveis. O discurso de aceitação de Anthony, ao falar a profundidade de seu trabalho na interpretação do famoso vilão “Hannibal”, foi comovente. Já Jodie Foster expressou muito bem sua gratidão, reconhecendo o desafio ao interpretar “Clarice Starling”, uma personagem tão complexa.

4. “O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei” – 76ª Edição, 2004

A cerimônia do Oscar de 2004 foi realizada com a Terra Média de J.R.R. Tolkien ganhando vida no palco do Teatro Kodak, em Los Angeles. O terceiro e último filme da trilogia O Senhor dos Anéis dirigido por Peter Jackson, levou todas as 11 indicações que concorria,  tornando-se o primeiro filme de fantasia a ganhar “Melhor filme” e um dos mais premiados da história do Oscar. 

A noite foi repleta de emoção e fantasia, à medida que o elenco e a equipe de Senhor dos Anéis subiam ao palco para receber seus merecidos prêmios. Peter Jackson, o mestre por trás da trilogia, foi homenageado com o Oscar de “Melhor Diretor”, merecidamente por dar vida ao mundo de Tolkien de maneira instigante.

Assim, a edição do Oscar de 2004 foi um verdadeiro sucesso para O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei e uma celebração ao poder do cinema em transportar o público para terras distantes de aventuras e fantasias. Vale lembrar que na mesma edição o filme brasileiro Cidade de Deus concorreu juntamente a quatro categorias da premiação. 

3. O Poderoso Chefão – 45ª Edição, 1973

Pode se dizer que a vitória de O Poderoso Chefão é celebrada até os dias de hoje. O longa ganhou três prêmios da Academia, incluindo “Melhor Filme”, “Melhor Ator” para Marlon Brando e “Melhor Roteiro Adaptado”. A noite foi marcada com as estrelas de Hollywood reunidas e O Poderoso Chefão sendo aclamado como um dos melhores filmes já feitos. 

Marlon Brando, que interpretou o icônico “Don Vito Corleone”, foi premiado com o Oscar de “Melhor Ator”, mas recusou o prêmio em protesto contra a forma como os nativos americanos eram retratados em filmes de Hollywood. Sua recusa foi anunciada por uma representante da tribo Apache durante a cerimônia.

2.  A Lista de Schindler – 66ª Edição, 1994

A Lista de Schindler, o filme que tirou as dúvidas se Steven Spielberg seria capaz de contar histórias sérias e comoventes. Spielberg enfrentou o mal de uma maneira mais concreta do que nunca ao dirigir um dos capítulos mais sombrios da história: o holocausto. 

De 11 indicações A Lista de Schindler, conquistou 7, incluindo os prestigiados “Melhor Filme” e “Melhor Diretor” para Spielberg. A vitória do filme deixa uma importante mensagem sobre a humanidade e a compaixão em meio à intolerância e do ódio. Com uma das mais belas fotografias em preto e branco já feitas na  história do cinema, este é um filme inesquecível. 

1. Titanic – 70ª Edição, 1998

E o primeiro lugar vai para… a 70ª edição, marcada pela grandeza de Titanic. O filme dirigido por James Cameron e inspirado em um naufrágio, se destacou como o grande vencedor da noite, levando um total de 11 estatuetas para casa. Com um grande orçamento e tecnologia, o longa possui uma produção de alto nível, recriando o navio e os efeitos visuais do naufrágio. O elenco, liderado por Leonardo DiCaprio e Kate Winslet, entregou mais que o esperado, cativando o público com sua química. Além disso, o design de produção e figurino recriaram fielmente a grandiosidade da era eduardiana, desde os luxuosos salões do navio até os trajes elegantes dos passageiros. A trilha sonora icônica contribuiu para elevar a emoção do filme, que se tornou um sucesso de bilheteria.

A noite também contou com momentos marcantes, como a emocionante performance de “My Heart Will Go On” por Celine Dion e uma homenagem especial ao cineasta Stanley Kubrick, que faleceu no ano anterior. Kubrick, conhecido por filmes como O Iluminado, Laranja Mecânica e 2001 – Uma Odisseia no Espaço, recebeu tributos de colegas e colaboradores durante a cerimônia. Por fim, o discurso emotivo de James Cameron ao receber o prêmio de Melhor Diretor por Titanic, reconhecendo o trabalho de sua equipe e o apoio do estúdio.

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O artigo acima foi editado por Luana Zanardi.

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